Se aos 15, 20 ou 25 anos, me dissessem que eu perderia meu Pai aos 30, eu, com toda certeza, pensaria: “Não darei conta. Ele é minha fonte de paz.
Ele é a pessoa que me entende, que me dá segurança e sustentação. É pra quem eu corro quando preciso de orientação. É quem me dá colo com o sorriso e o olhar.”
Quando aconteceu, quando ele se foi desse mundo terreno, eu me desconectei.
Momentaneamente, fui embora com ele.
Por algumas semanas, senti uma dor tão forte…
que já não doía mais. Senti um Nada tão pesado,
que parecia me esmagar. E me derrubou.
Depois de cair, eu senti dentro de mim: Filha, levanta.
Eu estou aqui, dentro de você.
Olhei pra dentro e vi meu Pai: nos meus conceitos sobre a beleza do trabalho e sobre o poder da empatia e
da bondade, na minha busca pelo conhecimento,
na valorização da tolerância e da paz…
E foi assim que entendi que a morte é do corpo físico; que a existência de uma pessoa se expande por tudo
que ela tocou e inspirou enquanto ela esteve aqui na Terra; que ninguém apaga nem tira nossos seres amados de dentro de nós.
A essência fica. E alimenta. E sustenta.
Dói. Mas podemos seguir.
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Te desejo a plenitude da serenidade. ✨
👩🏼⚕️Médica Psiquiatra por amor
🩺Especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência
🏩São Paulo e Paraná
💍Esposa do Marco e mãe da Mia🐱
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