Também conhecida como Transtorno Depressivo Persistente, a distimia pode ser identificada quando a pessoa se sente com o humor deprimido e triste por mais de dois anos consecutivos. Geralmente, quem tem distimia não se sente bem por mais de dois meses seguidos.
É caracterizada por uma tristeza bastante crônica, que não passa e incomoda a pessoa a maior parte do tempo. Outros sintomas muito comuns da distimia são fadiga, sensação de pouca energia e pouca disposição; falta de interesse e de prazer nas atividades que antes gostava de fazer; irritabilidade, possíveis explosões de raiva, com nervos à flor da pele; alterações de sono, às vezes dorme mais, às vezes dorme bem pouco; alterações de apetite também, comendo mais ou comendo pouco; dificuldade de concentração, de atenção, de memória e de raciocínio.
A pessoa se sente sempre muito pra baixo, muito irritadiça, achando o mundo sem graça e sem nenhuma esperança. Também pode provocar um sentimento de culpa, de ser um peso na vida das pessoas.
A grande questão da distimia é o fato de ser um quadro de leve a moderado ao ponto de não chamar tanto a atenção da própria pessoa ou dos outros, e a pessoa acha que não tem nenhuma doença, que ela é daquele jeito mesmo, que está só cansada ou mal-humorada.
É muito importante saber da existência dessa doença, pois se você ou alguém que você conhece se encaixar nesses critérios, procurar ajuda médica e receber o tratamento adequado.
Em geral, o quadro de distimia começa antes dos 25 anos, mas pode acontecer depois dessa idade também, acometendo de 5% a 6% da população. É uma doença muito mais comum do que a gente pode imaginar.
Se você ou alguém conhecido apresenta esses sintomas, não fique na dúvida. Procure ajuda médica de um psiquiatra. Com medicação e terapia é muito possível ter mais qualidade de vida, um humor mais feliz, mais vontade e prazer em viver.
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🩺Especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência
🏩São Paulo e Paraná
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