O cérebro é um órgão, assim como o coração, os pulmões e o fígado, que pode funcionar corretamente ou de forma errada, desiquilibrada. Quando existe um desequilíbrio químico ou físico no corpo, as medicações são a principal forma encontrada pela medicina para chegar nesse órgão e corrigir o funcionamento dele.
Se a gente aceita que uma pessoa com diabetes precisa tomar medicação ou usar insulina, para poder restabelecer o equilíbrio no seu corpo e não falecer, ou a pessoa com epilepsia precisa usar anticonvulsivante para não ter tantas crises convulsivas, por que não aceitamos que a pessoa precisa usar medicações para reequilibrar o cérebro que não tá funcionando de forma adequada?
É injusto com o ser humano a gente exigir que ele, sozinho, equilibre o próprio cérebro quando esse desequilíbrio é biológico, é físico, é estrutural. Ou seja, a pessoa não tem poder de controlar sozinha.
Claro que o paciente precisa se ajudar também no tratamento, como em qualquer tratamento médico.
Algumas vezes, se for um quadro leve, não vai precisar usar medicação, mas em quadros moderados a graves, ou em doenças que são muito genéticas, como transtorno bipolar ou esquizofrenia, o paciente precisa da ajuda do médico e do remédio para ter qualidade de vida e saúde.
É importante que todos tenham esse conhecimento, pois muitas vezes as falas preconceituosas com os tratamentos psiquiátricos afastam as pessoas de buscar ajuda E isso pode levar a situações trágicas, a uma péssima qualidade de vida e até a perda da vida.
Médica Psiquiatra por amor
Especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência
São Paulo e Paraná
Esposa do Marco e mãe da Mia
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