“Nervos à flor da pele”, “pavio curto”, “sem paciência”… Quando a raiva domina nossa mente, ficamos insuportáveis para nós mesmos e para as pessoas que convivem com a gente! Ninguém gosta de se sentir irritado o tempo todo e muito menos de conviver com alguém assim.
E por que isso acontece? Por que a irritação pode se tornar um sentimento muito intenso, constante e, por vezes, incontrolável?
Temos que entender a irritação excessiva como um sintoma: é o cérebro nos informando que ele não está bem, que há um desequilíbrio químico cuja consequência é o descontrole da raiva.
O desafio é tentar entender que desequilíbrio químico é esse (pode envolver serotonina, noradrenalina, dopamina, glutamato, GABA, entre outros neurotransmissores ou até mesmo disfunções elétricas) e o que está causando esse problema no funcionamento cerebral.
Pode ser consequência de situações de estresse contínuo, alterações no padrão e na qualidade do sono e da alimentação, doenças clínicas (inflamações, infecções, alterações hormonais e de eletrólitos), depressão, transtorno bipolar, transtorno de ansiedade… Há tantas possíveis causas e, muitas vezes, duas ou mais ao mesmo tempo, o que piora ainda mais a irritação. É tipo uma bola de neve, que vira uma “bola de raiva”!
E, quando isso acontece, vem um cansaço físico e mental intenso, a memória e a atenção são prejudicadas, a pessoa quer se isolar e “fazer nada”… Mas, não é só ela que sente. Quem convive com alguém assim se queixa o tempo todo: “Você está muito chato, insuportável”, “Não dá pra conversar com você”, “Ninguém te aguenta mais”.
A vida, de uma forma geral, fica chata, arrastada, caótica. Nada saudável, não é mesmo?
Por isso é importante entender o que está acontecendo e cortar o mal pela raiz! Quanto mais cedo tratar as causas, mais rápido essa raiva excessiva passa e a vida volta a ter colorido e leveza! Busque ajuda!
👩🏼⚕️Médica Psiquiatra por amor
🩺Especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência
🏩São Paulo e Paraná
💍Esposa do Marco e mãe da Mia🐱
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